Por Daniel Galvão
Jornalista e CEO da Falcão Group
Deixando a rivalidade política e toda a polêmica em torno das eleições americanas de lado, marcada por suspeitas de fraudes e pedidos de recontagem de votos, o que todo o imigrante quer saber, na prática, é o que mudará com Joe Biden no comando dos Estados Unidos?
O democrata, uma vez confirmado no cargo, assumirá um país dividido ideologicamente e mergulhado em debates imigratórios importantes. Biden, que há 4 décadas está na vida pública americana e esteve por 8 anos ao lado de Barack Obama na Casa Branca, sabe que não conseguirá cumprir suas promessas como num passe de mágica.
Qualquer mudança mais significativa na legislação imigratória precisa ser submetida ao Congresso. E por lá republicanos e democratas travam duelos morosos que podem deixar engavetada uma reforma imigratória por muito mais tempo que supõem os eleitores de Biden.
Os indocumentados no país cruzam os dedos para que o Governo, na era Biden, torne a vida deles menos difícil. Entretanto, perdoar e legalizar alguns milhões de pessoas que vivem em território americano fora de status é algo, acredite, muito mais complexo ainda que construir um muro entre os EUA e o México.
Em outras palavras e respondendo à pergunta que fizemos no início deste artigo, pouco (ou até mesmo nada) deve mudar para quem é imigrante pelo menos no ano que vem. Por tudo isso, imigrar para os EUA continua sendo um sonho que requer planejamento e assessoria especializada para que não se torne um pesadelo sem fim.
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